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09-09-2014
Assaltante do Paraná é suspeito de participar de assalto a agência do Banco do Brasil de Santa Cecília

Rogério Mattos o Batman pode estar agindo em Santa Catarina.


Divulgação/Polícia Civil

Planejador de grandes roubos, violento e líder de quadrilha, um assaltante do Paraná conhecido da polícia do Sul do País pode estar comandando crimes mais uma vez em Santa Catarina.    

Mesmo com uma série de antecedentes ao longo dos últimos 10 anos, como assaltos a carros-fortes em que houve mortes de vigilantes e confrontos com a polícia, Rogério Mattos da Luz, o Batman, 37 anos, conseguiu fugir ao obter a progressão do regime fechado para o semiaberto, na Colônia Penal Agroindustrial de Piraquara, região Metropolitana de Curitiba.  

Desde que chegou às ruas, em 18 de abril deste ano, houve aumento no número de roubos a caixas eletrônicos com explosivos no Paraná. A polícia paranaense agora suspeita que possa novamente ter deixado aquele Estado e rumado para SC.    

— Sabemos que é possível que esteja em Santa Catarina. Ele não para de agir, é violento, perigoso e lidera grandes assaltos — diz o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) do Paraná.    Em Santa Catarina, a Polícia Civil admite que Batman possa estar envolvido em recentes ataques a banco.    

Um deles é o assalto milionário ao Banco do Brasil em Santa Cecília, na Serra catarinense, no dia 1º de agosto, em uma ação que foi considerada inédita no Estado pelo grande número de reféns na frente da agência. Os principais suspeitos são do Paraná.    

Tanto o delegado-geral da Polícia Civil em Santa Catarina, Aldo Pinheiro D'Ávila, quanto o diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Akira Sato, não descartam que Batman possa estar envolvido em crimes no Estado, mas preferem cautela nas informações.   

LUXO EM COPACABANA    

Na última vez que foi preso, em dezembro de 2012, o criminoso estava refugiado no Rio de Janeiro, em uma casa de luxo em Copacabana, e a polícia paranaense conseguiu capturá-lo depois de um mês de investigação e com o apoio de policiais da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.  

Em 2008, ao ser presa no Paraná, a quadrilha de Batman tinha seis fuzis, escopetas calibre 12, pistolas, jalecos da Polícia Federal, roupas camufladas, granadas e farta munição.    

O grupo era articulado e usava computadores para estudar mapas rodoviários, trechos de estradas para ataques, aeroportos e fazia levantamento de malotes transportados.    

Na lista de crimes suspeitos que teria comandado estão ataques a carros-fortes em Joinville, na Serra Dona Francisca, em, 2012.    

Batman possui processos criminais em Santa Catarina e São Paulo, além do Paraná. No Estado, as investigações contra quadrilhas e assaltos a bancos estão sendo intensificadas pela Divisão de Furtos e Roubas da Deic.

Fonte: Diogo Vargas/DC





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