26-02-2025
CEI Emilia Tulchak Popinhak é inaugurado

Estrutura fica localizada no bairro Santo Antônio

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Foi inaugurado oficialmente na noite da terça-feira (25/02) o Centro de Educação Infantil EMILIA TULCHAK POPINHAK. Localizada no bairro Santo Antônio de Pádua, a obra teve investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões da prefeitura de Curitibanos.
A solenidade foi prestigiada pela comunidade, pais, alunos, familiares da homenageada, servidores da educação e lideranças locais.

Com quase 1800 metros quadrados o novo CEI irá mais que dobrar a capacidade de atendimento, podendo receber até 350 crianças, o que irá possibilitar com que a Secretaria municipal de Educação, praticamente zere a fila de espera do referido bairro.

Este é o terceiro Centro de Educação Infantil entregue pelo prefeito Kleberson Luciano Lima. Além das novas estruturas, todas os 10 CEIS presentes na rede municipal receberam reformas ou ampliações, nos últimos anos.

O espaço entregue na terça-feira dispõe de treze salas de aula, refeitório, biblioteca, cozinha industrial, refeitório, lavanderia, depósito, sala de informática, área administrativa com 5 ambientes, pátio coberto com espaço de integração e socialização abrangendo todas as idades dos alunos e playground.

QUEM FOI EMÍLIA TULCHAK POPINHAK

Emilia Tulchak, nasceu em Antônio Olinto no estado do Paraná, em 09 de abril de 1905, filha de imigrantes europeus ucrânianos. Foi criada em uma colônia ucraniana, quando aprendeu a ler e escrever no idioma.
Casou-se com Gregorio Popinhak aos 16 anos. O casal viveu por alguns anos em Antônio Olinto antes de se mudar para Três Barras. Em 1937, aceitaram o convite de um familiar, irmão de Gregório, para residirem e trabalharem em Curitibanos, na localidade de Marombas.
Emilia e Gregório tiveram 15 filhos: Rosa, Ana, Miquelina, Bruneslava, Pedro, João, Joana, Helena, Antônio, José Rogério, Noely Terezinha, Leniro Salvador, Maria Odete e Maria Célia. Para Emília, seus filhos eram sua maior riqueza, e ela se dedicava a eles com incansável amor e zelo materno.
Emília não era apenas uma mãe zelosa, mas também uma figura acolhedora em sua comunidade. Sua casa em Marombas, além de lar, tornou-se também um espaço de aprendizagem. Parte da residência foi transformada em escola, e ela, com sua generosidade natural, dedicava-se às crianças que ali estudavam. Durante os intervalos brincava com as crianças e nestes momentos compartilhava com carinho as frutas produzidas em seu pomar.
Sempre foi uma pessoa humilde, conquistou muitas amizades ao longo de sua vida na comunidade do Marombas. Emília faleceu em Curitibanos, no dia 9 de fevereiro de 1953, com 48 anos de idade.